A QUEM PERTENCE O FUTURO? AGRICULTURA FAMILIAR E SUCESSÃO GERACIONAL NO BRASIL MERIDIONAL
DOI:
https://doi.org/10.54399/rbgdr.v19i2.6513Abstract
Os quatro últimos censos demográficos retratam de forma maiúscula o progressivo declínio das áreas rurais do Brasil. Nos estados meridionais esse processo se intensificou nos últimos quarenta anos, assim como outros fenômenos importantes, a exemplo do envelhecimento, masculinização e desagrarização, tal como aludem diversos estudos. Não obstante, há outros vetores de transformação que alimentam essas dinâmicas, a exemplo da crise de sucessão que atinge um grande número de explorações familiares no Sul do país. O objetivo do artigo é propor uma reflexão a partir da perspectiva teórica, examinando as estratégias adotadas pelas famílias rurais a partir do que a literatura denomina padrões sucessórios. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, foi feita uma revisão teórica e análise da literatura existente sobre o tema. Nesse sentido, se em tempos pretéritos as famílias geralmente eram numerosas e havia muitos candidatos a assumir a propriedade, a situação atual é muito distinta. A questão assume uma importância transcendental, especialmente diante dos desdobramentos que acarreta para a sociedade como um todo.
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