EFICIÊNCIA DE ALOCAÇÃO DOS RECURSOS DE SAÚDE DA AMAZÔNIA LEGAL NA COVID-19: UMA ABORDAGEM POR ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS: EFFICIENCY OF HEALTH RESOURCE ALLOCATION IN THE LEGAL AMAZON DURING COVID-19

Adriana Arruda Barbosa Rezende; Reijane Pinheiro da Silva; Adriano Nascimento da Paixão; Samuel Alex Coelho Campos; Augusto de Rezende Campos; Nathália Lima Pedrosa

doi:10.54399/rbgdr.v20i2.7630

Autores

Adriana Arruda Universidade Federal do Tocantins https://orcid.org/0000-0003-3642-3024
Reijane Pinheiro Universidade Federal do Tocantins https://orcid.org/0000-0002-0636-9795
Adriano Paixão Universidade Federal do Tocantins https://orcid.org/0000-0002-2717-3716
Samuel Alex Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional. https://orcid.org/0000-0001-7171-7349
Augusto Rezende Universidade Estadual do Tocantins
Nathália Lima Pedrosa Fundação Hemocentro de Brasília https://orcid.org/0000-0002-5945-7297

DOI:

https://doi.org/10.54399/rbgdr.v20i2.7630

Resumo

Os gestores públicos enfrentaram um árduo desafio na alocação dos recursos de saúde durante a última crise sanitária. A Amazônia Legal, devido às suas peculiaridades territoriais e por ter sido epicentro da pandemia, requer uma atenção da sua atuação. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência das regiões de saúde na Amazônia Legal na alocação de recursos durante a pandemia da Covid-19. Foram analisadas 77 regiões de saúde por meio da Análise Envoltória de Dados, considerando os recursos de saúde como inputs e as taxas de letalidade e mortalidade como outputs. Apenas 11,69% das regiões foram consideradas eficientes, com o Amapá em destaque pelo melhor resultado e o Pará, Mato Grosso, Rondônia, Maranhão, Acre e Roraima com os piores desempenhos. A região de saúde Norte Araguaia Karajá e Vale do Guaporé, foram identificadas como parceiros de excelência para maior quantidade de regiões. A alocação de recursos de saúde mostrou-se ineficiente, com melhores resultados em regiões isoladas. Investir apenas na alocação de recursos sem considerar o isolamento social e outras políticas públicas como parte integrante das estratégias para enfrentar a pandemia não é uma abordagem ideal para conter a disseminação do vírus e proteger a saúde da população.

Biografia do Autor

Adriana Arruda, Universidade Federal do Tocantins

Mestre em Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco. Discente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Tocantins(PGDR-UFT), Palmas- TO, Brasil. E-mail: drikas.arruda@gmail.com

Reijane Pinheiro, Universidade Federal do Tocantins

Doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Tocantins(PGDR-UFT), Palmas-TO, Brasil. E-mail: reipinheiro@mail.uft.edu.br

Adriano Paixão, Universidade Federal do Tocantins

Doutorado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa. Professor do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Tocantins(PGDR-UFT), Palmas-TO, Brasil. E-mail: anpaixao@gmail.com

Samuel Alex, Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional.

Doutor em Economia Aplicada pela Universidade de São Paulo. Professor do Magistério Superior da Universidade Federal Fluminense (UFF) - Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil. E-mail: s.alex.coelho@gmail.com

Augusto Rezende, Universidade Estadual do Tocantins

Mestrado Profissional em Gestão e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Taubaté. Professor da Universidade Estadual do Tocantins, Palmas-TO, Brasil. E-mail: augusto.rc@unitins.br