ACESSO, REGIONALIZAÇÃO E ESTRATÉGIAS DE GESTÃO PARA AVANÇAR NA ELIMINAÇÃO DAS HEPATITES VIRAIS
DOI:
https://doi.org/10.54399/rbgdr.v20i1.6954Palavras-chave:
Hepatite Viral Humana, Gestão em Saúde, Serviços de Saúde, Assistência integral à Saúde, Sistema Único de SaúdeResumo
O objetivo foi de analisar, na perspectiva da regionalização, a distribuição dos casos de hepatites virais e dos serviços de saúde para atenção a esse agravo, identificando estratégias de gestão estadual para favorecer o acesso. Trata-se de uma pesquisa avaliativa de método misto sequencial desenvolvida no estado de Mato Grosso, Brasil. Utilizou-se dados secundários analisados por estatística descritiva e georreferenciamento. Gestores da área técnica e de serviços de referência foram entrevistados, por roteiro semiestruturado. O conteúdo foi analisado a partir da análise temática. A maior frequência de notificação é por Hepatite B e óbitos por Hepatite C ambos na macrorregião Centro Norte. São 26 serviços especializados, maior concentração na macrorregião Sul, uma região de saúde (RS) não possui serviço de referência. São 119 serviços que ofertam teste rápido, maior concentração na macrorregião Leste e Centro Norte e nas RS Garças Araguaia e Baixada Cuiabana. Não há coleta de carga viral na macrorregião Oeste e em três RS. Destaca-se que cinco RS não ofertam tratamento. Da análise temática emergiu a categoria “Estratégias para avançar no enfrentamento das hepatites virais” que agrupa dispositivos que dizem respeito à participação da gestão estadual na vigilância em saúde, na análise da trajetória assistencial do usuário para ações de planejamento, investimento e organização da rede de atenção à saúde. A gestão deve considerar a governança para superar assimetrias de recursos e potencializar a organização da rede de atenção por meio da regionalização, para pactuar atuações que fortaleça o alcance das metas da agenda 2030.
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