PADRÕES ESPACIAIS DA ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL

Autores

  • Paulo Costacurta de Sá Porto Universidade Federal de São Paulo Departamento de Ciências Econômicas http://orcid.org/0000-0002-0200-5484
  • Isadora de Pierri Azambuja Universidade Federal de São Paulo Departamento de Ciências Econômicas

DOI:

https://doi.org/10.54399/rbgdr.v18i2.6312

Palavras-chave:

Economia Criativa, Desenvolvimento Regional, Análise Explanatória de Dados Espaciais, Padrões Espaciais

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a estrutura espacial da Economia Criativa no Brasil e apresentar os padrões geográficos de localização deste setor. Utilizando dados de emprego para o ano de 2018 para as 558 microrregiões brasileiras, será elaborada uma Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) apresentando os padrões geográficos por percentis, e por aglomerações (análise LISA) para o setor de Economia Criativa como um todo, bem como para cada um de seus quatro subsetores (Consumo, Cultura, Mí­dia e Tecnologia). Foi observado que, em linha com resultados de outras partes do mundo, o emprego em Economia Criativa no Brasil tende a se concentrar nas principais regiões metropolitanas, principalmente na região metropolitana de São Paulo. Observou-se também que há enclaves de emprego em regiões vizinhas às regiões metropolitanas, como nos subsetores de consumo e cultura, e nas regiões com presença de universidades e centros de pesquisa de ponta, como no subsetor de tecnologia.

Biografia do Autor

Paulo Costacurta de Sá Porto, Universidade Federal de São Paulo Departamento de Ciências Econômicas

Departamento de Ciências Econômicas - Economia Regional e Urbana; Economia Internacional; Economia dos Transportes

Isadora de Pierri Azambuja, Universidade Federal de São Paulo Departamento de Ciências Econômicas

Economia Regional e Urbana

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Publicado

05.06.2022

Como Citar

Sá Porto, P. C. de, & Azambuja, I. de P. (2022). PADRÕES ESPACIAIS DA ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL. Revista Brasileira De Gestão E Desenvolvimento Regional, 18(2). https://doi.org/10.54399/rbgdr.v18i2.6312

Edição

Seção

Artigos